Enigma da segunda dose entre marchas de protesto e o desejo de normalidade
Por Francesco Veronesi — Video: Luis Aparicio
TORONTO — Enquanto a vacinação em massa segue o plano em curso, cresce a vontade de um regresso ao normal depois de um ano e meio de pandemia, vivido entre confinamentos e restrições. E esse desejo de normalidade, pelo menos por enquanto, esbarra na necessária cautela com que o governo provincial decidiu reabrir a economia do Ontário.
Veremos a primeira flexibilização cautelosa das restrições no dia 14 de junho, altura em que a província entrará na fase um do plano de reabertura; e este fim de semana prolongado do Victoria Day foi uma espécie de teste da capacidade dos cidadãos em resistir por mais três semanas.
O bom tempo não ajudou e em várias zonas da província a polícia foi obrigada a intervir devido a ajuntamentos ilegais, falta de respeito pela distância social e não utilização da máscara. Na noite de domingo, ao longo das praias de Woodbine e Cherry, a polícia passou dezenas de multas a pessoas que se juntaram para lançar fogos de artifício.
Imagens tiradas do Twitter, na manhã de ontem, atestam a presença massiva de pessoas que deixaram papel, garrafas de plástico e de vidro e lixo na praia.
Nada organizado, ao contrário do que aconteceu no sábado, 15 de maio, em Toronto, durante o Worldwide Freedom Rally, onde milhares de pessoas – ainda que não tenha havido uma comunicação oficial do número de pessoas presentes – desfilaram sem máscaras e distanciamento social para protestar contra as restrições impostas pelo governo provincial.
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