PAPA aos “Católicos da Contra-Cultura”: Você está dentro ou fora ?
TORONTO – Mesmo que você seja o Papa, você pode passar de herói a vilão, tão rápido como quando uma super-estrela de futebol falha um golo de baliza aberta.
Nos bons tempos, não faltam amigos.
A vida é dura.
Tentamos vivê-la o melhor possível, juntando todos os recursos que podemos para torná-la agradável, divertida e confortável. Não podemos fazer isso sozinhos.
A família ajuda – todos “pertencemos a uma” – No entanto, mesmo assim, analisamos o contexto para definir limites, orientar comportamentos, definir propósitos para os seus membros, à medida que amadurecem dentro do grupo familiar ou de outros.
As igrejas e os seus “ fundamentos de fé”, ajudam.
As “igrejas” fundaram “escolas”, instituições de serviço social e grupos sociopolíticos, para transmitir essas “tradições”, “códigos”, “estruturas jurídicas” e normas – seja por via oral ou escrita.
Elas resistem apesar do nervosismo público que alguns agitadores contra-cultura lhes impõem.
Goste-se ou nao, nos últimos quarenta anos , alguns dos indivíduos mais dinâmicos e inspiradores do mundo emergiram das fileiras dessas “igrejas”:
Aiatolás iranianos, o Dalai Lama, o arcebispo Desmond Tutu, os Papas João Paulo II e Francisco.
Apenas os Aiatolás podem organizar forças militares.
No Canadá, o magistério do Papa – autoridade dos princípios religiosos e ensinamentos para aqueles que aderem à fé católica – é reconhecido pela Lei e prerrogativa constitucional.
Isso significa que a sua palavra é definitiva em questões de “catolicidade” nas escolas católicas romanas (com financiamento público) no Ontário.
Para alguns conselheiros do Distrito Escolar Católico e seus aliados, que rezam na igreja da Twitteroesfera, o esclarecimento do Papa sobre questões de sexualidade, caiu no seu colo com estrondo, mostrando-lhes a realidade.
Isso vai forçá-los a tomar uma decisão.
As suas opiniões, aceitáveis entre o grupo da contra-cultura (que não são necessariamente apoiantes da escola católica), não podem mais ser propagadas como sendo representativas de um Código Católico dentro dessas estruturas educacionais.
Aqueles que promovem o Código Católico, fazem-no sabendo que os seus pontos de vista são consistentes com a ortodoxia católica e a Lei do país.
Naturalmente, nunca se pode legislar sobre a sinceridade.
Os administradores e funcionários do TCDSB que desperdiçaram preciosos recursos materiais e reputacionais, na tentativa de deslocar o magistério (o saber católico) e provocar uma interpretação jurídica inadequada da relação entre as escolas católicas, o Ministro e o Público, devem afastar-se.
Participação Carlos Lima