“Quando os esquilos pretos ficam brancos”
Article by Ricky Castellvi — Translation and Video: Luis Aparicio
TORONTO – Um animal, que deveria ter morrido durante o inverno porque as hipóteses de sobrevivência eram baixas, foi encontrado ainda vivo. Apesar de uma furiosa pandemia da COVID-19, um inverno implacável, escassez de alimentos e predadores, a canção de Elton John “I’m Still Standing” vem à mente. Esta é uma história de bem-estar; poderíamos usar mais destas nos dias que correm.
Num parque de Toronto que deveria permanecer anónimo, para evitar a multidão de visualizadores do Instagram, um esquilo de côr preta ficou branco.
Uma novidade gira ou algo deu para o torto? Para que este fosse um verdadeiro albino, seria necessário pêlo totalmente branco e olhos vermelhos devido à ausência do pigmento melânico. Este traço genético herdado varia de 1 em 20 000 a 1 em 1 000 000 na natureza selvagem. Como este esquilo ainda tem pêlo e olhos pretos, ele se enquadra na categoria de “Leucismo”, e é aí que as coisas ficam interessantes.
Existe um componente genético que envolve o desenvolvimento incorreto de células derivadas da crista neural que pode causar danos aos nervos e órgãos. Partes do cromossoma (alelos) podem ter substituições de um único nucleotídeo ou deleções maiores. É como ter letras em falta numa palavra ou frases-chave em falta num parágrafo.
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