“Viver para trabalhar” pode ter riscos fatais
article by Priscilla Pajdo, translation and video by Luis Aparicio
Um número crescente de dados sugere que horas extraordinárias e longas jornadas de trabalho afetam negativamente a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Um novo estudo global descobriu que trabalhar mais de 55 horas por semana aumenta o risco de derrame cerebral e doença cardíaca de uma pessoa.
De acordo com uma análise sistemática da Organização Mundial da Saúde e da Organização Internacional do Trabalho (OMS/OIT), as últimas estimativas sugerem que longas horas de trabalho mataram três quartos de um milhão de pessoas em 2016, um aumento de 29% em relação a 2000.
Uma equipa de pesquisadores de todo o mundo analisou os dados recolhidos em 194 países, entre 2000-2016, para determinar a carga de doenças cardíacas e derrames atribuíveis ao excesso de horas de trabalho.
O relatório, publicado na Environmental International (17 de maio), mostrou que trabalhar mais de 55 horas por semana ficou associado a um aumento de 35% no risco de derrame. Também está relacionado a um risco 17% maior de morrer de doença cardíaca, em comparação com trabalhar uma média de 40 horas por semana.
Em 2016, o número de mortes por doenças cardíacas atribuíveis a horas extraordinárias e horas de trabalho prolongadas (347 000), aumentou 42% em relação a 2000. O número de pessoas que morreram de acidente vascular cerebral (398 000) aumentou 19% no mesmo período. (Gráfico 1)
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